Eu te procuro

 

Eu te procuro na multidão

Almas vestidas de plumas

Exalam perfumes de luma

Cautelosas nesse turbilhão.

 

Esgueiram-se nas sombras

Titubeiam nas areias quentes

Queimando os pés calientes

Espreitam pela boa umbra.

 

Tudo árido e não te encontro

Cavalgo sem eira e nem beira

Correndo lépida e forasteira...

 

Com tua ausência me afronto!

Imprudências que acontecem

São situações que enternecem.

 

 

 

 

 

Texto: Miriam Carmignan

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