Absolvição
Um injusto condenado ao ouvir
Sem merecer - a pena do castigo
Teve ainda do rei, um falso amigo,
A finda chance de se redimir;
Disse-lhe o rei – tenho aqui comigo,
Dois papeizinhos – tu hás de previr:
- Um “inocente” e livre hás de sair;
Outro “culpado” – e vais para o jazigo!
Porém, nos dois papéis era culpado
O réu, que ao notar a negra sorte
Sua sentença engole, apressado;
E ao monarca disse “- Não se importe! ”
...verás pelo papel que tem sobrado
Minha sentença, se é vida ou morte...