Absolvição

Um injusto condenado ao ouvir

Sem merecer - a pena do castigo

Teve ainda do rei, um falso amigo,

A finda chance de se redimir;

 

Disse-lhe o rei – tenho aqui comigo,

Dois papeizinhos – tu hás de previr:

- Um “inocente” e livre hás de sair;

Outro “culpado” – e vais para o jazigo!

 

Porém, nos dois papéis era culpado

O réu, que ao notar a negra sorte

Sua sentença engole, apressado;

 

E ao monarca disse “- Não se importe! ”

...verás pelo papel que tem sobrado

Minha sentença, se é vida ou morte...

 

 

 

Allves
Enviado por Allves em 24/01/2022
Reeditado em 18/06/2022
Código do texto: T7436417
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