ESPERANÇA
Nos desertos canteiros, na seca estação,
sofrimentos plurais, solidão singular.
Os caminhos traçados, por vezes estão,
salpicados de espinhos por todo lugar.
É preciso avançar sempre firmes, e, então,
manteremos as velas acesas no altar.
Com certeza, os jardins, muito em breve, estarão
florescendo, com a nova estação a chegar.
É preciso tecer, com fervor e esperança,
a euforia que leva à suprema ventura,
transformando tormentas em paz e bonança.
É preciso entender que, apesar dos espinhos,
vencerá quem seguir, da quimera à procura,
sem perder-se nas brumas dos ínvios caminhos.