ESPERANÇA

Nos desertos canteiros, na seca estação,

sofrimentos plurais, solidão singular.

Os caminhos traçados, por vezes estão,

salpicados de espinhos por todo lugar.

É preciso avançar sempre firmes, e, então,

manteremos as velas acesas no altar.

Com certeza, os jardins, muito em breve, estarão

florescendo, com a nova estação a chegar.

É preciso tecer, com fervor e esperança,

a euforia que leva à suprema ventura,

transformando tormentas em paz e bonança.

É preciso entender que, apesar dos espinhos,

vencerá quem seguir, da quimera à procura,

sem perder-se nas brumas dos ínvios caminhos.

Fernando Antônio Belino
Enviado por Fernando Antônio Belino em 22/01/2022
Reeditado em 29/07/2022
Código do texto: T7435025
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