Bar, doce bar!
Bêbedo, totalmente embriagado,
Meu coração batia sem compasso.
O bar jogava iscas, como laço,
E eu seguia à risca, como gado.
O bar, um palacete assobradado,
Lembrava o Matogrosso e o Joca:
Um misto de cupim e muriçoca
Pra uma freguesia pé-rapado.
Um violão calado, um mau-olhado...
Um copo de conhaque abadonado...
Um toco de cigarro, ainda aceso...
Um garçom que aguarda os dez por cento...
Uma fila à espera de assento,
Pra ganhar o perdão de contrapeso.