A beleza da sensibilidade
Gosto de quem escreve até chorar,
e que nunca finge ser um rochedo,
aquele que admite todo o seu medo,
e que deixa o seu coração falar...
Escreve nos versos seu próprio enredo,
e na vida consegue se inspirar,
sem tinta deixa o coração sangrar,
e sofre com seu destino em segredo...
Gosto de quem sabe sentir o cheiro,
o aroma do que é indefinível,
e o sabor do que é ser verdadeiro...
Aquele que fragmenta o indivisível,
sofre com as dores do mundo inteiro,
gosto de quem tem coração sensível...