NA LINHA DO HORIZONTE

NA LINHA DO HORIZONTE

Vejo a linha do horizonte azul

Nos olhos vívidos do meu pai

Algum tempo não veem o sul

Na fraternidade ele não se trai

Soube usar o malho e o cinzel

Para poder esculpir dura fraga

Na profissão chegou a coronel

Sempre quis continuar a saga

Enalteceu o digno trabalhador

Soube agir como um pensador

Olhar que não fecha e tudo vê

Nunca replicou tantos porquês

Na arte dele soube ser amoroso

Pra todos um homem generoso

Marco Antônio Abreu Florentino

Mais um poema em memória do meu pai Antônio Amadeu Florentino, nascido no sul do Brasil (Paraná), mas homem do mundo, grande homem, sábio, vencedor em vida, pai dedicado e amigo, muito amigo, meu melhor amigo.

https://youtu.be/sSrYIfMMoRw

( Beyhond the Blue Horizon - Lou Christie)