RÉQUIEM

A poesia (e seus poetas) nunca morrem...

Eles apenas rememoram e idolatram

Seus arcanjos. Que voam poetando

Para paragens refeitas de eternidades

 

O pranto é poesia, ele jorra

Quando lembra das letras

Que encantaram escritas

Em reflexcões mais profundas

 

Que os tempos exalam...

Escrevendo, escrevendo e escrevendo

Rimas, versos, trovas, dores

 

Sob pena de nunca parar

Nunca se renderem ao cárcere

Do capitalismo de "almas sem poesia".

 

Valéria Guerra Reiter - sempre poeta...

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 14/01/2022
Reeditado em 14/01/2022
Código do texto: T7429388
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