O alimento da alma
Há no mundo imensa desigualdade
Fruto de ganância da minoria
Nossos senhores da aristocracia
Os pais do sinônimo da maldade
O que nos resta é a disforia
A repulsa por essa crueldade
Pessoas com tamanha frialdade
Que vivem em uma eterna utopia
Ninguém nasce impiedoso ou insensível
Mas se torna um produto rotulado
Um fantoche fraco e incompreensível
A uns falta o corpo ser alimentado
Outros precisam do incompreensível
O pão do corpo do crucificado