SUSSURROS NO VENTO
Nasceram rubras rosas de poente
Nestas pegadas mórbidas de ausência
O tempo carregou ... Atroz plangência!
Tua lembrança sempre tão frequente
Em lírico sonhar me faço ausente
Quando a saudade roga por clemência
Sigo em aflitas asas de dolência
Teu coração agora tão silente
Se quero ver-te, então eu durmo e sonho
Assím, eu te pressinto sempre perto
Imerso, neste imenso mar da vida
Neste universo, a tua alma inserida
Amor sussurras, quando ruge o vento
Me beijas sempre, quando sopra a brisa
Yeyé **
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