Distopia

Tenho tanto a dizer, mas as palavras me escapam

Os sentimentos estão confusos e dispersos

Busco e tento entender o que aqui fora se passa

São sintomas e sinais por demasiado diversos

Não há simetria e longe está de ser perfeito

Esse soneto nada mais é que uma distopia

Diante do que houve e de como foi feito

Questionando-me sobre aquilo que poderia

Há tantas histórias, tantos “mas” despertados

Mas há uma realidade paralela sendo amada

Dando o que já vivido apenas por respirar

Não sei se a oferenda é a mim ofertada

E no mundo de ilusões não desejo estar

Talvez, nunca seja, tarde para amar

Tamyrys Hadassa
Enviado por Tamyrys Hadassa em 03/01/2022
Código do texto: T7421274
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