Distopia
Tenho tanto a dizer, mas as palavras me escapam
Os sentimentos estão confusos e dispersos
Busco e tento entender o que aqui fora se passa
São sintomas e sinais por demasiado diversos
Não há simetria e longe está de ser perfeito
Esse soneto nada mais é que uma distopia
Diante do que houve e de como foi feito
Questionando-me sobre aquilo que poderia
Há tantas histórias, tantos “mas” despertados
Mas há uma realidade paralela sendo amada
Dando o que já vivido apenas por respirar
Não sei se a oferenda é a mim ofertada
E no mundo de ilusões não desejo estar
Talvez, nunca seja, tarde para amar