Assim caminha a desumanidade

Me sinto preso à areia movediça,

de um mundo desumano e desigual.

Eu tenho fome e sede de justiça.

E mais me espanta o imenso lamaçal.

A fome de riqueza, a vil cobiça

da elite que se diz especial,

espalha a dor e o sofrimento viça.

Denotativa fome corporal.

Fecundos campos todos semeados

e os celeiros de grãos abarrotados,

precisam de uma urgente explicação.

Tão poucos se esbaldando na riqueza,

e a grande massa imersa na pobreza,

clamando, inutilmente, pelo pão.

Fernando Antônio Belino
Enviado por Fernando Antônio Belino em 02/01/2022
Código do texto: T7420234
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