SONETO PANDÊMICO-VIRAL
Olho ao redor, e tudo quanto vejo
Vejo co' os olhos tristes de quem sabe
Inda ser cedo: antes que a peste acabe
Rirão de nós Satã e seu cortejo.
Um vírus se espalhou por toda parte;
Somos os seus reféns. Que torpe vírus,
Fazendo em meio aos homens os seus giros,
Achou por bem minar nosso baluarte
Social e democrático? O fascismo
Caduco é o nome dele, que em nós grassa
Irrefreável, lançando-nos no abismo!
Só Deus pode ajudar-nos na peleja,
Trazendo para o mundo sua graça.
Abracemos, irmãos, a Santa Igreja!