SONETO PANDÊMICO-VIRAL

Olho ao redor, e tudo quanto vejo

Vejo co' os olhos tristes de quem sabe

Inda ser cedo: antes que a peste acabe

Rirão de nós Satã e seu cortejo.

Um vírus se espalhou por toda parte;

Somos os seus reféns. Que torpe vírus,

Fazendo em meio aos homens os seus giros,

Achou por bem minar nosso baluarte

Social e democrático? O fascismo

Caduco é o nome dele, que em nós grassa

Irrefreável, lançando-nos no abismo!

Só Deus pode ajudar-nos na peleja,

Trazendo para o mundo sua graça.

Abracemos, irmãos, a Santa Igreja!

Péricles Ventura Neto
Enviado por Péricles Ventura Neto em 29/12/2021
Código do texto: T7417588
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