Silêncio
Alma calma e silenciosa
Aguarda teu aconchego
Delicado e sutil chamego
Na luz do luar, talentosa!
Exuberante brilha e, afoita
Chama paixões escondidas
Nos revoares esmorecidas
Plana suave, vai e pernoita.
Tímida e com a delicadeza
Afronta os medos e certezas
Sem mais nenhuma sutileza.
A alma clama nos nevoeiros
O esplendor cativo e faceiro
Do amor sublime, verdadeiro
Soneto :Miriam Carmignan
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