Soneto de insistência
Do amor, eu não me canso nem duvido
Por ele vivo a suportar tantas tristezas
Na existência onde há dor e incertezas
Só sobrevive o espírito forte e atrevido.
O sentimento nobre, forte e edificante
É também o causador de sofrimentos
Por ele guardo alguns ressentimentos
Mas não deixo de amar um só instante
A realidade não é capaz de afugentar
Nem o brilho desta chama tremular...
Do amor simplesmente não desisto.
Pois minha sina é amar intensamente
Tão inoportuna e até insistentemente
Sem amor, concretamente não existo.
Adriribeiro/@adri.poesias