corde exsulis
Silhuetas ocultas à meia-luz,
refletem o ardor do sol poente.
Uma seta ao arco da lua crescente,
traz a escuridão do manto azul.
Há sombras atrás do espelho,
nas névoas ao entardecer
em ondas do mar vermelho
com gotas de sangue a chover.
O deserto é a sede de céu,
transforma a água em vinho doce
e os amantes provam do mel.
Vazio estava o cálice de prata
quando tomou o seu coração.
O elixir vem das almas no vão.