Sublime discreto

Mávida, a pedra escura, imóvel, solitária

Desliza entre os granitos do rochedo

Venera em minudente de segredo...

Décadas de clausura imaginária...

Formula a forma fosforente do folguedo

E o sonho adormecido, a faixa etária

Oscila como a ágide nefária...

Reminiscências como alente enredo...

Despojos de frescura,extáticos habita

Louro da mocidade, a hora magistral

Numa canção fulgente,a música bonita.

Oa caminhos incertos de pobre nirvana

o sublime discreto, a palma sepulcral

Chamas vivas da vida da velhice humana!

Julio Moreira

Contrastes . poesias

Julio Moreira da Silva
Enviado por Julio Moreira da Silva em 21/12/2021
Código do texto: T7411914
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