DE VOLTA PARA O AMOR
DE VOLTA PARA O AMOR
Que não sabe o que é limite
Violando as regras da razão
Que explode como dinamite
Desprezando a trivial paixão
Que vai além da justificação
Porque não precisa explicar
Que sente a voz do coração
Pela certeza do que é amar
Que se compreende imortal
Numa intensidade sem igual
Que não sabe ser orgulhoso
Apesar do refrear lamentoso
Que acredita ser permanente
Num sentimento consciente
Marco Antônio Abreu Florentino
NOTA: Retornando ao eterno tema que se faz presente em todos os corações poéticos, mesmo tendo consciência que o amor carnal entre dois humanos é ilusão, pois se trata de um sentimento narcisista. O amor universal entre seres humanos, como quer São Paulo... este sim, pode ser verdadeiro e perene, apesar de tantos pesares históricos.
OBS: Com esse soneto faço uma homenagem à minha querida e inestimável amiga Tamires Mesquita, psicóloga e consultora de primeira linha, que desde sempre acreditou no amor, apesar de tantos reveses que pessoas pequenas procuram infligir a ela. Beijo minha amiga.
https://youtu.be/CzdDkkY-x8Q
(Foi Tudo Culpa do Amor - Diana)