Força humana
Mais um corte nos lances benfazejos
- Uma enxada levita inteligente -
Na capina, buscando pelos pejos
Que assola na lavoura arduamente.
A espera pela chuva e os lampejos
Pelas plantas da roça nascente
Passando pelo Outono nos arquejos
Alimentar, humana força batente.
Como força humana - o trabalhador
Da roça - escreve letra com o suor
Arde a pele no trabalho, sol a pino.
E semear a messe na mesa dos pobres
O nobre sentimento as causas nobres
Que louvem a promessa o seu destino!
Julio Moreira
Contrastes .poesias