Horas vagas

E o ditoso coqueiro, esbelta formosura

Que adorna a alameda, a luz acesa

E resiste no tempo com bravura

Acerca da jornada,infinita beleza.

E sustenta no tronco, a ramada natura

As filandras de fino traço de nobreza

- O pássaro modula com ternura....

Uma forma de ninho, a forma de proeza.

Chora as pedras, primores,luzes, plagas

E apetece do lamento - horas vagas -

Descreves o reflexo,descrito na folhagem.

Quando o Luar expira, extrema madrugada

Gemido de saudade; uma face engelhada

Na vaga Estrela do translato da miragem!

Julio Moreira

Contrastes . poesias

Julio Moreira da Silva
Enviado por Julio Moreira da Silva em 18/12/2021
Código do texto: T7409857
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