DOCE MAGIA

 

O que virá nesta tarde tão triste
Em que me encontro num grande dilema
Alegrar este meu frágil poema
Já que o quimérico amor não existe?

 

O que afinal há de dar-me alegria
Neste momento em que o sol já é posto
E quando o tédio e também o desgosto
Enchem minh’alma de melancolia?

 

Somente o milagre da tua lembrança
Alegra o meu coração de criança
Que mesmo a sofrer tão feliz sorri!

 

Chegando enfim, a noite sombria,
O imenso poder da doce magia
Me traz a lembrança, meu amor, de ti!

 

Gurupá, Pará, Brasil, 30 de janeiro de 2010.
Composto por Léo Frederico de Las Vegas.
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