MINHA MUSA
A casa amarela da esquina da vila
é morada serena de bela princesa.
Rodeada de árvores, emite tranqüila
a paz da morena, seu nome é Teresa.
Teresa dos sonhos, de belo encanto
que na casa transita frescor divinal.
Por entre os jardins, diviso o manto
a encobrir seu corpo, dulçor virginal.
Meus olhos passeiam neste lado da via
onde a Musa repousa langor matutino.
Entre perfumes de rosas, Teresa sorria
e eu absorto, não cometo um desatino
porque ela é Musa e de rara beleza.
Não fica confusa, seu nome é Teresa.