A REDE

A REDE

Eu fui em direção à luz, ao feixe,

Caí nas artimanhas do local!

Eu fui tirado d'água como peixe,

De forma triste, simples e banal!

E fica a súplica do não me deixe...

Sob o domínio rígido e brutal

Vai depender, desde que eu não me queixe

Do tratamento vil, nada formal.

Caí na rede e não tem quem não caia!

Quando falo de amor banco o arbitrário,

Surge-me então o medo da tocaia.

No curso desses versos, um desvio...

É besteira pensar que seu aquário,

É maior que a grandeza do meu rio.

Heliojsilva

heliojsilva
Enviado por heliojsilva em 09/12/2021
Reeditado em 30/08/2024
Código do texto: T7403518
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