A REDE
A REDE
Eu fui em direção à luz, ao feixe,
Caí nas artimanhas do local!
Eu fui tirado d'água como peixe,
De forma triste, simples e banal!
E fica a súplica do não me deixe...
Sob o domínio rígido e brutal
Vai depender, desde que eu não me queixe
Do tratamento vil, nada formal.
Caí na rede e não tem quem não caia!
Quando falo de amor banco o arbitrário,
Surge-me então o medo da tocaia.
No curso desses versos, um desvio...
É besteira pensar que seu aquário,
É maior que a grandeza do meu rio.
Heliojsilva