COMO PÃO QUENTE

(Para o poeta Marcos Medeiros, no nosso

primeiro encontro)

Uma padaria fazendo pão,

Vai perder feio pra certo poeta,

Que depois da feijoada completa,

Nem espera fazer a digestão.

Chama depressa a inspiração,

Com ela belo poema projeta.

É a sua ocupação predileta,

A que mais lhe alegra o coração.

Num piscar de olhos, como pão quente,

Compõe e dá de presente pra gente,

Bela poesia de sua lavra.

Nossa gratidão por tal gentileza.

E nós nem bem saíramos da mesa ...

Que belo domínio tem da palavra!

Jota Garcia
Enviado por Jota Garcia em 07/12/2021
Reeditado em 22/08/2022
Código do texto: T7402065
Classificação de conteúdo: seguro