COMO PÃO QUENTE
(Para o poeta Marcos Medeiros, no nosso
primeiro encontro)
Uma padaria fazendo pão,
Vai perder feio pra certo poeta,
Que depois da feijoada completa,
Nem espera fazer a digestão.
Chama depressa a inspiração,
Com ela belo poema projeta.
É a sua ocupação predileta,
A que mais lhe alegra o coração.
Num piscar de olhos, como pão quente,
Compõe e dá de presente pra gente,
Bela poesia de sua lavra.
Nossa gratidão por tal gentileza.
E nós nem bem saíramos da mesa ...
Que belo domínio tem da palavra!