Jano
(Ao Forte São José, no Principado da Pontinha)
Empoleirado no observatório
a confrontar silente o Velho Mundo,
testemunha de um tempo moribundo,
mas promissor igual a um oratório -
ergue-se o forte rústico e simplório,
portas do Tenebroso Mar rotundo.
Dali se abre o caminho atro e profundo
para a riqueza ou o soçobrar inglório.
Para ali cavaleiros, navegantes
afluem sem parar, esfusiantes,
suspirando por honra ou ambições.
Fitam além da bruma do oceano.
E o forte vê, igual a um novo Jano,
morte e nascer de civilizações.
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