SONETO DA SAUDADE II

Repete, no soneto saudoso, por mim, a versejar

O outrora, as histórias, os sentimentos amados

O vazio duma solidão, para ti, a me espezinhar

As marcas do penar, da dor no âmago gravados

Que possa o poema, do dilema plural, lembrar

Da sensação e da prosa, dos olhares intrigados

Do amor, ser amador e os encantos a acautelar

Todos, na impressão, recordação, enfileirados

Redigidos, tão só, pelo carinho e a docilidade

Cá no cerrado, sentado à beira dessa saudade

Própria de quem viveu a sedução da emoção

Aspiro à singeleza e a constância poder atingir

Ouvir, e narrar, qual sentido, esse meu existir

Poetizando a vós toda poética do meu coração!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

07 dezembro, 2021, 05’48” – Araguari, MG

Vídeo no Canal do YouTube:

https://youtu.be/qBkLYJE2uYA

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 07/12/2021
Reeditado em 09/01/2022
Código do texto: T7401733
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