DEZEMBRO
Os ares de dezembro, novamente,
sopram forte em busca do novo ano
que vem pra renovar, em nós, o plano:
Vencer o capital malevolente.
Natal, Papa Noel... e o pobre ausente.
Presente? Só o seu viver insano...
Será o Papai Noel desumano,
ou o capital é que o faz diferente?
Natal de poucos: Ceia, champanhe fria.
De muitos: Só água, nem boia fria,
e uma noite que não é criança.
Outro engodo, virada de ano novo
pois nada se apresenta no renovo
e só na força da fé a esperança.
Josérobertopalácio