Pupilas Dilatadas

Pupilas Dilatadas

Não tenho nada. Duas mãos eu tenho,

Estas são ferramentas de trabalho.

A ti, podem servir-te de agasalho;

A mim, de proteção. E aqui eu venho

Esclarecer-te de vez que meu engenho

É somente pras cartas de baralho;

Não esperes achar sobre o assoalho

Uma carta com frases deste “gênio”.

Esperas mais que um homem, culto e terno?

Mas não o sou e nem serei capaz

De te dar de beber de algum falerno.

Eis o que tenho e sou... te amar? Jamais!

Pois sendo o amor um sentimento eterno

Está longe do alcance dos mortais.

Rogério Freitas
Enviado por Rogério Freitas em 04/12/2021
Código do texto: T7399594
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