SONETO A CALORINA MARIA DE JESUS

SONETO A CAROLINA

MARIA DE JESUS

Minha nobre Carolina

Romancista delicada

Como pobre favelada

Descreveste a tua sina

Mesmo com pouca doutrina

Demonstraste a vida airada

Da classe menosprezada

Pela propria mão Divina

Em teu quarto de despejo

A gente sente o lampejo

Da tua mente engenhosa

Descreveste com magia

A mais tremenda ironia

Da vida misteriosa.

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 03/12/2021
Reeditado em 03/12/2021
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