SONETO A CALORINA MARIA DE JESUS
SONETO A CAROLINA
MARIA DE JESUS
Minha nobre Carolina
Romancista delicada
Como pobre favelada
Descreveste a tua sina
Mesmo com pouca doutrina
Demonstraste a vida airada
Da classe menosprezada
Pela propria mão Divina
Em teu quarto de despejo
A gente sente o lampejo
Da tua mente engenhosa
Descreveste com magia
A mais tremenda ironia
Da vida misteriosa.