"Rumor de pedra metralhada!"
Na memória um rio onde navegam,
Tempos da nossa infância, guardados!
Belos ramos, inquietos, que esfregam,
Sobre as águas as folhas enrugadas!
Há um bater de remos destroçados,
No silêncio da curta madrugada,
Ondas finas se afastam para o lado,
Com rumor de pedra metralhada!
Vem nascer do Sol momento exato,
Na hora que mais conta nesta Vida,
Num abrir os olhos e ver de fato!
Que viver o Bem por ela preferida!
Num retrato de água momento exato,
Que registra a página colorida!