Quebranto
Na incontinência dos sonhos
Sozinho volvo na cama
Tal como porcos na lama
Com medo assim os apanho
Da senda escura se espanta
Na solidão não há canto
Ninguém enxuga teu pranto
O amor de tudo lhe encanta
O labirinto é teu manto
A mente débil não ama
E nem tampouco reclama
Se acostuma sem ranço
Pois a tristeza suplanta
Meu peito a ti se quebranta.