CANALHA ALVORADA
Cedente ao florescer, dormente ao esconder
Haja um todavia, vaga por tortas vias;
Saliente em seu aroma. Contundente em sua trama!
Haja que os cresça, haja e remanesça. Haja que o diga, o canalha frente a vista.
A alvorada crepuscular. O crepúsculo alveolar
O bate forte de dois peitos, o ar suprido de tons tercetos;
O imaginário de um sol ardente,
O realismo de um toque quente.
O nascer da vida, o rever da ida.
O olhar de moribundos, com pesares rotundos.
Haja que viva, haja vida.
Nasça a canalha Alvorada
A sentença das farsas, a espera de fadas
O repleto de luz. Pôr do sol que seduz.