VIAGEM NO TEMPO...
Se do meu peito mais nada jorrasse,
Ainda grato a ti por tanto eu seria,
Por calar as minhas dores e a alegria,
Ou tudo mais que ainda lhe bastasse.
És assim como da mágica um passe,
Ou apenas um truque. Quem diria?
A vida louca e a minha louca correria,
As vezes desejando que ela parasse.
Para que lado vai o tempo que se vive?
Essa resposta nem mesmo se apresenta,
Quando é doce a paixão que no peito resiste.
Saudade é a essência que a alma ostenta
E que nessa viagem do tempo nos divide
Podendo ser longa, leve, fria... Turbulenta.