Feito: está feito!
Há silêncio no sonho insolente
e bravura na tortura expiada,
onde coração contrito consente
arrenegos de essência açoitada.
Noitada derradeira em relento,
aonde no breu soturno e sombrio,
do enclausurante pensamento
reluto perscrutando equilíbrio.
Fôlego sucinto desproporcionado,
retrocedo poucos trôpegos passos,
e salto cego fruindo do passado.
O feito está feito e consolidado,
restando realinhar rumos devassos,
para prosseguir - ledo - desmagoado.