RIO UNA
Ombrófilas matas verdes escuras que te fizeram nomear
De Una, os povos Indígenas Tupis começaram a te invocar
Nativos eruditos que sabiam apreciar
Aquele que levou vida ao Baixo Sul da Bahia
As tuas falhas são conhecidas
Mas ninguém pode te apontar
Teme terra treme para o povo assombrar
A tua riqueza vai além da calha que te limita
Das cotas mais altas do planalto pré-litorâneo tu começas a sonhar
Percorrer profundos talvegues até beijar o mar
A esperança se acaba no canal de Taperoá
Durante a tua história afago não vai faltar
Valença te sufoca, te maltrata, te suporta
Antes de iludir tua imersão nas águas salgadas.