RIO UNA

Ombrófilas matas verdes escuras que te fizeram nomear

De Una, os povos Indígenas Tupis começaram a te invocar

Nativos eruditos que sabiam apreciar

Aquele que levou vida ao Baixo Sul da Bahia

As tuas falhas são conhecidas

Mas ninguém pode te apontar

Teme terra treme para o povo assombrar

A tua riqueza vai além da calha que te limita

Das cotas mais altas do planalto pré-litorâneo tu começas a sonhar

Percorrer profundos talvegues até beijar o mar

A esperança se acaba no canal de Taperoá

Durante a tua história afago não vai faltar

Valença te sufoca, te maltrata, te suporta

Antes de iludir tua imersão nas águas salgadas.

Samuel de Amaral Macedo
Enviado por Samuel de Amaral Macedo em 26/11/2021
Reeditado em 29/06/2024
Código do texto: T7394362
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