Sepulcro II
Assista o interminável funeral
Da múltipla quimera, a hábil fera,
Na amargura feroz que te espera
Esta consorte vil e inseparável!
Afeiçoa-te ao barro da cova megera
O poeta neste terreno execrável,
Viveste como homem incontrolável
Cogente de dominar a vil fera.
Toma mais uma punhalada, meu caro,
A maldição traiçoeira do cigarro
Na chaga hiante do honesto homem.
Nos vermes e ratos que te carcomem
No túmulo último, tuas carnes somem,
Crepuscular biografia sem amparo.