A doce voz de meu Poeta
Quando eu ouvi a tua voz ao telefone
Aumentou ainda mais meu amor por ti.
E, malgrado o arrepio que eu senti
Encontrei forças p’ra pronunciar teu nome!
Pensar que tudo começou com amizade
Sem ao menos planejarmos essa paixão,
Que sem aviso, nos tocou o coração
E, sorrateira, invadiu-nos a intimidade!
És o motivo de meus versos, nesse instante
No limiar desse amor imponderável
Ouso dizer que, ao teu lado a placidez,
Desse encontro de almas, sem sordidez,
Encontrei eco em tua voz, tão adorável,
Que és meu Poeta, Muso, amigo e amante!