A mortificadora solidão

Vens como uma linda fotografia e traz,

A lembrança do mural dos meus amores.

De um tempo em que os meus temores,

Resumiam a saudade de toda uma vida.

Hoje sei que à adolescência não foi perdida!

O que eu fui e o que eu não posso ser mais,

São às pesadas e atrozes consequências!

De ter um coração tão grande e voraz...

Ah! Onde foi parar o brilho dos meus olhos ?

Que dor é essa que ofusca a minha visão ?

Onde está todo aquele amor pela vida?

Que ininterruptamente passa despercebida...

Fazendo-me experimentar silente sem protesto,

Toda essa mortificadora e repugnante solidão.

Uil

Elisérgio Nunes
Enviado por Elisérgio Nunes em 21/11/2021
Reeditado em 22/11/2021
Código do texto: T7390765
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