A mortificadora solidão
Vens como uma linda fotografia e traz,
A lembrança do mural dos meus amores.
De um tempo em que os meus temores,
Resumiam a saudade de toda uma vida.
Hoje sei que à adolescência não foi perdida!
O que eu fui e o que eu não posso ser mais,
São às pesadas e atrozes consequências!
De ter um coração tão grande e voraz...
Ah! Onde foi parar o brilho dos meus olhos ?
Que dor é essa que ofusca a minha visão ?
Onde está todo aquele amor pela vida?
Que ininterruptamente passa despercebida...
Fazendo-me experimentar silente sem protesto,
Toda essa mortificadora e repugnante solidão.
Uil