SONETO O MEU CARNEIRO
SONETO O MEU CARNEIRO
No velho curral do gado
Eu brincava o tempo inteiro
Montado no meu carneiro
Meu burrico delicado
Depois do touro lavrado
Tomar conta do terreiro
Eu me afastava ligeiro
Com medo de ser chifrado
De longe escutava o grito
Do meu pessoal aflito
Com a minha violência
Como menino peralta
Eu dominava a ribalta
Com bastante truculência.