Sala branca
Vazia e alva, queita e estranha
Com janelas e grades entre elas
Há uma bagunça que se arranja
Procuro uma fuga, à esquerda há uma viela
A sala é grande e imensa
Com vista para algum lugar
Silêncio total sem pássaros a cantar
É demais o que se quer buscar
Vestida de branco penso que horas são
Aqui distante do mundo, tudo pode ser
Um casamento, um hospício, uma fusão
De fato, parece-me uma prisão
Arquitetura, forma e disposição
A porta está aberta, por que não vou então?