Coração angélico

O ar dos ritos etéreos e radiantes,

Que pudor, dá-me o amor entre a doçura...

Já o meu mau coração ainda murmura,

Ei-lo perdido nos perdões possantes.

Sem que eu sinta o viver e nunca encantes...

Até que o teu olhar gentil fulgura

Com luzir límpido à alma sempre pura,

Celestial, quero amar-te, então me cantes!

Amada... És como um anjo que ainda me amas...

Lirial, em céu sidéreo e asas luzidas,

De um aroma mais belo, uma das Damas.

Chama-te Angélica da aurora airosa,

Que em aura ênea entre as auras mais fulgidas...

Da rutilância rara, que és radiosa.

Lucas Munhoz

(18/11/2021)

Perdoe-me pelo erro ortográfico "aiorsa" e corrigi pela palavra "aiorsa"

Lucasmunhoz
Enviado por Lucasmunhoz em 18/11/2021
Reeditado em 02/05/2022
Código do texto: T7388394
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