ao final da vida
E a vida? Rumo certo, ou nau desgovernada?
O pouco tempo aqui, será de realização?
Ou simplesmente vazio, sem norte, sem nada
E cada segundo vivido apenas de aflição?
Esta é a estória por muitos confirmada
Que nunca conseguiram virar tal situação
E chegam um ponto da vida em triste jornada
E tentam, mas só chegam a esta constatação
A estes, desalentados, em plena desesperança
Não guardam em si uma única boa lembrança
Que qualquer fase de suas infelizes vidas
E quando de si se aproxima ocaso infalível
E ao seu lado, a figura da morte invisível
Lhes vem o balanço das suas vidas perdidas