CREIO QUE A PERDI
Foi bem assim, vou comtar como foi...
Numa morna tarde de primavera...
Daqueles dias tão tristes, sem Sol...
E tão só, em meus sonhos de quimera...
Só, debruçado no umbral da janela...
Solitário, pensamento distante...
Com meus olhos perdidos no horizonte...
Na Triste espera, sem notícias dela...
A tarde vai morrendo lentamente...
Aperta o peito, a dor de sua ausência...
E a saudade espreita meu consciente...
Interpela-me, o amor, chegou o meu fim ?
Conto os segundos, em sã consciência...
De que ela não vai voltar para mim...
Bene