Empíreo(Soneto 5)
Empíreo
Se do Céu volvem as estrelas, que tal
Fulgor arrebata as almas sofredoras,
Se de majestade opulenta ela existe,
Quero sempre a ela dar louvores.
Em cantos dionisíacos quero louvar
A morada celeste que tal fulgor
Sempre arrebata os corações ansiosos
De luz perfeita e divinal marchar.
Empíreo de maravilhosa luz, cujo Amor
Sempre disposto está na alma infundir
Valores eternos, anjos celestes volvem
Em amorosos corações sempre amar.
De tua luz procedem as majestades,
Que humildemente quero apreciar,
De ti o mundo procede em luz.
Oh, luz, que emana de teu coração,
Vamos a ela sempre louvar em
Orações fiéis que chegarão ao Pai.