Solidão e Amargura(Soneto 2)
Solidão e Amargura
Minha alma bebe na fonte da amargura e da solidão
De eras incontáveis e malditas, minha alma bebe
Nas gotas sulfurosas de amargura e tédio pela Vida
Que a todos castiga e nunca vê a luz bendita.
Solidão e Amargura por existir em um mundo maldito,
Podre, inconstante e viver em um mundo em que a Vida
Não passa de uma teatralidade maldita, absurda, nojenta,
E que todos são apenas atores malditos numa farsa grotesca.
Solidão e Amargura no coração, na mente, no espírito
Que possuo e que não vive, mas apenas sobrevive em
Uma angústia pesarosa e desejando uma vida melhor.
Solidão e Angústia aflita em minha alma como
Uma capa de chumbo e que elevarei pela eternidade
Como o meu legado eterno de solidão e amargura!