Solidão e Amargura(Soneto 2)

Solidão e Amargura

Minha alma bebe na fonte da amargura e da solidão

De eras incontáveis e malditas, minha alma bebe

Nas gotas sulfurosas de amargura e tédio pela Vida

Que a todos castiga e nunca vê a luz bendita.

Solidão e Amargura por existir em um mundo maldito,

Podre, inconstante e viver em um mundo em que a Vida

Não passa de uma teatralidade maldita, absurda, nojenta,

E que todos são apenas atores malditos numa farsa grotesca.

Solidão e Amargura no coração, na mente, no espírito

Que possuo e que não vive, mas apenas sobrevive em

Uma angústia pesarosa e desejando uma vida melhor.

Solidão e Angústia aflita em minha alma como

Uma capa de chumbo e que elevarei pela eternidade

Como o meu legado eterno de solidão e amargura!

Martinschongauer
Enviado por Martinschongauer em 14/11/2021
Reeditado em 28/05/2023
Código do texto: T7385045
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