SONETO DE AMOROSA RECORDAÇÃO

 

Lembrando os desvãos de minha infância perdida

Em um recanto delicado da memória
Recordei-me de nosso amor, prima querida.
Sim, da nossa singularíssima história.

O primeiro beijo de amor, (essa ilusória
Sensação de bem-estar de bem com a vida…)
Os primeiros afagos calientes e a glória
De te deixar, a cada beijo, umedecida!

O tempo se foi. Mas hoje ao abrir a gaveta
Das minhas recordações ponderei: “Pois bem,
Não teríamos sido acaso, Romeu & Julieta?!”

Ah, se nos reencontrássemos, Marcilene,
Que loucura de amor! Pois sei como ninguém
Que eu sugaria tua Fonte de Hipocrene!!!

 

Portel, Pará, Brasil, 23 de janeiro de 2010.
Composto por Pedro Paulo Barreto de Lima
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