LIAMES DE TERNURA

 

 

Sob o luar, teu peito, assaz arfante
Ávido amor, também fremente ensejo
Apaixonado pedes mais um beijo
Antes que parta a noite fascinante
 
Meu querubim tu és, na noite escura
Nesta celeste e mágica alvorada...
Meu anjo, tu me guardas confinada
Neste liame lírico , em ternura...
 
Ah! menestrel gentil... voz que inebria!
Por vezes eu confundo este teu canto,
Com despertar feliz, da cotovia.
 
Porém, de nada vale tanto encanto...
Se na inconstância vives, da alegria,
E dividida eu vivo, em riso e pranto!



Yeyé**

 

 

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MAGNÍFICA INTERAÇÃO DO NOBRE POETA

SOLANO  BRUM

 

 

UM TOQUE DE ALVORADA

 

Vem para mim, como suave encanto

Os acordes de um possível violino...

Não sei se é canto, sorriso ou pranto;

Se, das Catedrais, entoação de hino!

 

Que tanto assusta quanto inebria!

Suplico-te que me aplaque o desejo,

Mas a lua sai e põe-se a nos olhar!

Então te entrego a boca a um beijo,

 

 

Sem duvidar se queres ou não beijar!

O explosões das ondas na areia;

Quem sabe? Talvez, canto de sereia!

 

Somente tu, anjo lindo e tão risonho,

Povoas minha cabeça no meu sonho!

Se, pela noite, no meu peito, recostada,

Foi d'um clarim o toque de alvorada

 

SOLANO BRUM

 

 

 

 

Yeyé Braga
Enviado por Yeyé Braga em 12/11/2021
Reeditado em 25/11/2021
Código do texto: T7384138
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