LIAMES DE TERNURA
Sob o luar, teu peito, assaz arfante
Ávido amor, também fremente ensejo
Apaixonado pedes mais um beijo
Antes que parta a noite fascinante
Meu querubim tu és, na noite escura
Nesta celeste e mágica alvorada...
Meu anjo, tu me guardas confinada
Neste liame lírico , em ternura...
Ah! menestrel gentil... voz que inebria!
Por vezes eu confundo este teu canto,
Com despertar feliz, da cotovia.
Porém, de nada vale tanto encanto...
Se na inconstância vives, da alegria,
E dividida eu vivo, em riso e pranto!
Yeyé**
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MAGNÍFICA INTERAÇÃO DO NOBRE POETA
SOLANO BRUM
UM TOQUE DE ALVORADA
Vem para mim, como suave encanto
Os acordes de um possível violino...
Não sei se é canto, sorriso ou pranto;
Se, das Catedrais, entoação de hino!
Que tanto assusta quanto inebria!
Suplico-te que me aplaque o desejo,
Mas a lua sai e põe-se a nos olhar!
Então te entrego a boca a um beijo,
Sem duvidar se queres ou não beijar!
O explosões das ondas na areia;
Quem sabe? Talvez, canto de sereia!
Somente tu, anjo lindo e tão risonho,
Povoas minha cabeça no meu sonho!
Se, pela noite, no meu peito, recostada,
Foi d'um clarim o toque de alvorada
SOLANO BRUM