Palácio de ilusões
Palácio de Ilusões
Caminhou e lamentando,
Arrastou seus pés no chão,
Perdendo todo o encanto,
Num palácio de ilusão,
Que razão,
Deve ter,
Pra não ver…
Prosseguiu a caminhar,
Sua obra perseguia,
Outro palácio foi fundar,
Construiu o que não via,
Todo canto,
Pode crer,
E não perceber…
Já senhor a morte convida,
Para em seu palácio entrar,
Essa alma tão perdida,
Estava dentro só por andar.
Esse beijo,
Tão doce e cruel,
roubado,
Como o mel,
Da abelha tirado.