O Soneto

Para interação com a poetisa Sônia

Azevedo, no poema “O SONETO E EU”

Pelo primeiro verso me arremeto,

Buscando a inspiração, então começo;

Cada palavra que aparece eu meço

E assim concluo meu primo quarteto.

Já no segundo, me atenho e prometo

Que vou seguir as regras. Obedeço

E sempre alerta, pra não ter tropeço,

Termino a quadra e passo pro terceto.

Mais confiante agora, pois conheço

A estrada percorrida, não cometo

Nenhum deslize e, por fim, prevaleço.

Mas para arrematar o poemeto,

Com chave d’ouro é que eu me despeço

E assim é que termino meu soneto.

Juazeiro, 09 de novembro de 2021.

Memorável interação:

Incrível soneto

Adorável passo a passo

Neste soneto flexível

E é nesse compasso

Que o entendo incrível

(Chico Legal)

Agradeço ao amigo Jota Garcia, pela bela interação:

Compor um Soneto

Começa com a ideia, que vira tema.

Logo buscamos as rimas que o sustentem.

Juntamos as emoções que as pessoas sentem

E já estamos a compor um novo poema.

Nem bem terminamos o primeiro quarteto,

E a mente já corre solta, desenfreada,

Apontando caminhos pra nova empreitada:

A segunda estrofe que compõe o soneto.

Com mais dois tercetos o poema se encerra.

Já pressentindo o prazer da obra criada,

No seguir do traçado o poeta não erra.

Soneto é uma viagem sempre arriscada,

Frequentemente, uma noção de moral

Vem do poeta, numa visão pessoal.

(Jota Garcia)

Humberto Cláudio
Enviado por Humberto Cláudio em 11/11/2021
Reeditado em 13/04/2022
Código do texto: T7383161
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