A META
Desenganos. Depois de mastigados
Se encaminham para a deglutição.
Naquele lugar para onde vão,
Podemos, deles ficar descuidados.
Não perturbarão os planos traçados.
Alguns já em fase de conclusão,
Pedem o foco de tua atenção
Para a obtenção dos resultados.
O que depois virá já se desponta,
Só na espera de fechar a conta,
Apenas um marco a ser atingido.
Já se murmura à boca pequena,
Sons de glória me adentram o ouvido,
Por uma vitória que já se acena. *
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Batismo dos Enganos
Trinquei os dentes e revolvi-me em trismos,
Quis triturar meus próprios desenganos,
Depois cuspi-los todos sob os mesmos panos,
Ou deixá-los cair em seus abismos.
Sobre eles há imensos ceticismos,
Expostos sob todos meus enganos,
Nas sensibilidades dos humanos
Que extrapolam seus antagonismos.
Meus desenganos têm seus batismos,
Na pia batismal com seus cinismos,
Espíritos despojados e a paisano.
Agora em verdade traço planos,
Ao deglutir espaços soberanos,
Na sequência dos mesmos algarismos.
fcunha lima