Sepulcro
Melancólica noite de anomalia
Um bom nazareno, por altruísmo,
Enterre ao pé da cova teu egoísmo
Tua carcaça pútrida sem serventia.
Num ritual que vermes te devoram
Consomem tuas carnes abjetas, pútridas,
A peçonha tramará sem saída...
Como demônio aos que tanto o procuram.
Ouvirá o passar do tempo sem pressa
Ecoar no teu esqueleto sem graça
O alarido incessante do carnívoro.
E as ferozes maldições em desgraça,
Nos feitiços malditos que assim passa
A abjeta conspiração do embusteiro.