Sepulcro

Melancólica noite de anomalia

Um bom nazareno, por altruísmo,

Enterre ao pé da cova teu egoísmo

Tua carcaça pútrida sem serventia.

Num ritual que vermes te devoram

Consomem tuas carnes abjetas, pútridas,

A peçonha tramará sem saída...

Como demônio aos que tanto o procuram.

Ouvirá o passar do tempo sem pressa

Ecoar no teu esqueleto sem graça

O alarido incessante do carnívoro.

E as ferozes maldições em desgraça,

Nos feitiços malditos que assim passa

A abjeta conspiração do embusteiro.

HERR DOKTOR
Enviado por HERR DOKTOR em 09/11/2021
Código do texto: T7382258
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